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Rev. bras. ginecol. obstet ; 23(7): 445-448, ago. 2001.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-331493

ABSTRACT

Objetivo: estudar o resultado da ablação endometrial histeroscópica, com o uso de ressectoscópio, em pacientes com sangramento uterino anormal de etiologia benigna e refratária ao tratamento clínico, e relatar os fatores associados aos insucessos. Métodos: foram avaliados retrospectivamente informações sobre 64 pacientes com sangramento uterino anormal de causa benigna, submetidas à intervenção entre abril de 1994 e fevereiro de 2000. A média de idade foi de 42,9 anos e a paridade média, de 2,6 partos. Foi realizada histeroscopia diagnóstica com biópsia endometrial pré-operatoriamente. Duas pacientes receberam previamente gestrinona, seis danazol e 44 análogo do GnRH. No ato cirúrgico realizou-se a cauterização elétrica do fundo uterino e das regiões cornuais. Depois, com o ressectoscópio, foi removido o endométrio até 1cm cranialmente ao orifício interno e na profundidade de 2 a 3mm na musculatura. A distensão uterina se fazia com glicina a 1,5 por cento até há dois anos, quando se passou a usar o manitol a 3 por cento. O seguimento foi de 11,5 meses em média. Resultados: estabeleceu-se amenorréia em 31,2 por cento das pacientes e hipomenorréia em 45,3 por cento. Houve persistência do sangramento anormal em 23,5 por cento. Houve uma perfuração uterina na cérvico-dilatação (1,5 por cento). Os resultados foram melhores nas pacientes com mais de 40 anos de idade, nas multíparas e nas que usaram análogos do GnRH. Nos casos de falhas houve freqüência estatisticamente significante (p=0,04) de miomas submucosos de 46,6 por cento contra 20,6 por cento no grupo com hipomenorréia e 20 por cento no grupo com amenorréia. O uso de análogo do GnRH fez decrescer de modo significante (p=0,03) os insucessos. No grupo de pacientes nos quais se considerou haver falha da cirurgia, 46 por cento tiveram, ao exame anatomopatológico, endométrio secretor; no grupo com hipomenorréia, 10,3 por cento tiveram este resultado histológico e no grupo com amenorréia, 10 por cento, o que não apresentou significância estatística (p=0,12). Conclusão: o método mostrou-se útil para tratar o sangramento uterino anormal de etiologia benigna. Recomenda-se o uso de análogos do GnRH previamente à intervenção. Sugere-se que as pacientes mais jovens, com menor paridade e com diagnóstico pré-operatório de mioma submucoso recebam atenção especial, pois entre elas ocorrem falhas com maior freqüência.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Hemorrhage , Hysterectomy , Hysteroscopy , Uterus
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